Arquipélago dos Açores
O Arquipélago dos Açores é constituído por um grupo de nove
ilhas, situado em pleno Oceano Atlântico a uma distância de 1500 km de Portugal
Continental. As suas fontes de riqueza são o turismo, a pesca e a agricultura.
As festas populares são a prova viva do espirito religioso do povo Açoriano.
Destacam-se as do Divino Espírito Santo, procissões e arraiais onde imperam as
Filarmónicas. O Artesanato dos Açores é famoso nos trabalhos em madeira, osso
da baleia, escamas de peixe, basalto, barro, miolo de Hortênsia e
folhas de milho.
Ilha da Graciosa
A ilha
da Graciosa é de grande beleza, conjugando o verde das pastagens com o branco
das casas isoladas e das povoações. Possui campos férteis e aplainados que
produzem hortícolas, fruta e vinho, onde se cria o gado bovino, a principal
fonte da riqueza da ilha.
Ilha do Pico
A ilha do Pico deve o seu nome a uma majestosa montanha
vulcânica. É a montanha mais alta de Portugal.
Ilha de São Jorge
O histórico isolamento da ilha só começou a ser rompido no
século XX, com as obras nos seus principais portos. O porto de Velas, o
porto da Calheta e também a construção do aeródromo de São Jorge a 23 de abril
de 1982, abriram a ilha a novos horizontes de desenvolvimento, e seu
progresso. Com recursos naturais, a expansão da pecuária, e da pesca, e também
o fabrico do famoso queijo da ilha de São Jorge.
Ilha das Flores
É a maior das ilhas que compõem o grupo ocidental
do arquipélago dos Açores. É das mais belas do arquipélago, cobrindo-se de
milhares de hortênsias de cor azul, que dividem os campos ao longo das
estradas, nas margens das lagoas e ribeiras.
Ilha do Faial
A história geológica da ilha do Faial compreende três
grandes períodos: - pertence ao período pré-Caldeira, o complexo vulcânico
da Ribeirinha, datado em 800 mil anos antes do presente, a parte mais antiga da
ilha, sita na sua região nordeste. Imediatamente para noroeste daquele, surge
o complexo vulcânico dos Cedros, com cerca de 580 mil anos de idade. Para
oeste e sudoeste desta região, seguindo a tendência comum nas ilhas sitas a
leste da Crista Média do Atlântico de crescer para oeste, entre cerca de 400
mil anos atrás e até há cerca de 10 mil anos, foi-se desenvolvendo um
gigantesco cone vulcânico, essencialmente constituído por derrames lávicos
resultantes de uma atividade eruptiva predominantemente efusiva. Em
resultado dessa massa e da presença da fratura Faial-Pico, há cerca 50 mil anos
instalou-se no flanco leste da ilha uma importante atividade tectónica e vulcânica
fissural, que deu origem ao denominado Relevo Falhado da Costa Este. Esta
formação constitui um relevo falhado, com levantamento (horst) e afundamento
(graben) de grandes blocos separados por falésias quase verticais, pontuado por
cones secundários instalados sobre as zonas de fratura.
Ilha do Corvo
É uma das menores do arquipélago dos Açores. É uma ilha
formada por uma única montanha vulcânica extinguida.
Ilha de São Miguel
Acredita-se que esta ilha tenha sido descoberta entre 1426 e
1439. Já se encontrando assinalada em portulanos, de meados do XIV, como
ilha verde.
Ilha Terceira
Ilha Santa Maria
Localizada a cerca de 100 km ao sul da ilha
de São Miguel e a cerca de 600 km da ilha das Flores, Santa
Maria é a ilha mais oriental e a mais meridional do arquipélago.
O seu formato é sensivelmente quadrangular e, sendo o comprimento máximo da
respetiva diagonal de cerca de 15,5 quilómetros, entre a ponta do Castelo e a
Sudeste e a ponta da Restinga, a Noroeste.
Geologicamente é a mais antiga dos Açores, com
formações que ultrapassam os 8,12 milhões de anos de idade, sendo por isso a
de vulcanismo mais remoto. Esta idade comparativamente avançada
confere maturidade ao relevo e explica a presença de extensas
formações de origem sedimentar onde se podem
encontrar fósseis marinhos.
Embora seja a única no arquipélago que não apresenta
atividade vulcânica recente, também está sujeita
a sismicidade relativamente elevada dada a sua proximidade ao troço
final da Falha Glória (zona de fratura Açores-Gibraltar).
Demonstram-no, por exemplo, os fortes sismos de novembro de 1937 e de
maio de 1939, e a recente crise sísmica de março de 2007.
Prato Típico dos Açores: Bife lagarto da ilha de S.Miguel
Ingredientes:
- 800gr Bifes da vazia
- Sal e malagueta (pimento vermelho picante) cortada em tiras q.b.
- 70gr Alho
- 1dl Azeite
- Vinho branco e whisky q.b.
Preparação:
Cortar os bifes e temperá-los com alho e pimenta. Numa frigideira com azeite core os bifes em azeite e
malagueta. Depois de corados flameje com o whisky e o vinho branco.
O bife lagarto é uma confecção da região dos Açores e o que
a caracteriza é o bife ser da vazia e torna-se picante por levar na confecção a
malagueta do formato de um pimento.
Arquipélago da Madeira
O arquipélago da Madeira é constituído pelas ilhas da
Madeira e Porto Santo e pelos ilhéus Selvagens e Desertas. A capital é a cidade
do Funchal. As principais culturas e agentes da economia madeirense são a cana
do açúcar, os cereais e a vinha. Cultiva estes produtos e outros como os
vegetais, as frutas tropicais (mango, abacate, anona e principalmente a
banana). A par da agricultura, os outros contribuintes importantes para a
economia da Madeira são o turismo, a pesca, as flores, o trabalho em vime, os
bordados, o vinho, a gastronomia, o folclore em que se destaca o bailinho da
Madeira e os trajes.
Ilha da Madeira
As condições do meio geográfico e as atividades do
homem levaram-no a construir habitações e abrigos feitos na rocha. A essas
construções dá-se o nome de "furnas" (nalgumas localidades têm o nome
de "lapas").
Existem vários tipos de furnas. Umas são inteiramente
recolhidas e fechadas na rocha; outras podem ser recuadas, interiores, cravadas
na montanha. Há também aquelas que são salientes e que têm a fachada para o
exterior. Estas últimas foram cobertas de zinco, telha ou colmo. As mais
simples possuem um andar térreo, uma ou duas portas de madeira e duas aberturas
no alto para ventilação. As mais elaboradas têm um ou dois andares e possuem
dois ou três compartimentos assoalhados e com comunicação entre si. Nestas
habitações de dois pavimentos o andar térreo é de terra batida e serve
essencialmente para depósito de materiais. Nalgumas localidades, a furna passou
de habitação a pouso de gado (palheiros) e a depósito de produtos agrícolas; as
furnas mais próximas ao mar serviam para guardar redes de pesca e outro
material de pesca.
Existem também as choupanas, feitas de madeira e cobertas
com colmo, e podiam ser simples ou de melhor comodidade. As construções eram retangulares,
a que se iam adicionando anexos. As "casas de palha"
(típicas do concelho de Santana e um dos principais cartazes turísticos da
ilha) são construídas de madeira e barro amassado com palha; as fachadas são
triangulares, feitas de madeira e com as paredes brancas, tendo uma larga barra
pintada na base. Estas casas têm habitualmente um rés-do-chão e um primeiro
andar, o qual se destina a servir de dispensa, isto é, lugar onde se guardam os
produtos da terra. Algumas "casas de palha" têm escadas exteriores,
em madeira, que dão acesso à dispensa. Estas casas são cobertas de colmo.
Ilha de Porto Santo
As condições do meio geográfico e as atividades do
homem levaram-no a construir habitações e abrigos feitos na rocha. A essas
construções dá-se o nome de "furnas" (nalgumas localidades têm o nome
de "lapas").
Existem vários tipos de furnas. Umas são inteiramente
recolhidas e fechadas na rocha; outras podem ser recuadas, interiores, cravadas
na montanha. Há também aquelas que são salientes e que têm a fachada para o
exterior. Estas últimas foram cobertas de zinco, telha ou colmo. As mais
simples possuem um andar térreo, uma ou duas portas de madeira e duas aberturas
no alto para ventilação. As mais elaboradas têm um ou dois andares e possuem
dois ou três compartimentos assoalhados e com comunicação entre si. Nestas
habitações de dois pavimentos o andar térreo é de terra batida e serve
essencialmente para depósito de materiais. Nalgumas localidades, a furna passou
de habitação a pouso de gado (palheiros) e a depósito de produtos agrícolas; as
furnas mais próximas ao mar serviam para guardar redes de pesca e outro
material de pesca.
Existem também as choupanas, feitas de madeira e cobertas
com colmo, e podiam ser simples ou de melhor comodidade. As construções eram retangulares,
a que se iam adicionando anexos. As "casas de palha"
(típicas do concelho de Santana e um dos principais cartazes turísticos da
ilha) são construídas de madeira e barro amassado com palha; as fachadas são
triangulares, feitas de madeira e com as paredes brancas, tendo uma larga barra
pintada na base. Estas casas têm habitualmente um rés-do-chão e um primeiro
andar, o qual se destina a servir de dispensa, isto é, lugar onde se guardam os
produtos da terra. Algumas "casas de palha" têm escadas exteriores,
em madeira, que dão acesso à dispensa. Estas casas são cobertas de colmo.
Prato Típico da Madeira: Espada de Vinhalhos (Vinha-d´alhos ou Vinho e Alhos)
Ingredientes:
- 750 g de peixe espada
- 1 dl de vinagre
- 1 tomate
- 3 dentes de alho
- 1 folha de louro
- sal e pimenta
- Vinho branco
- farinha
- azeite
Confecção:
Corta-se o peixe-espada em postas com cerca de 6 cm. Tempera-se com sal, pimenta, os dentes de alho pisados e a folha de louro.
Meia hora depois rega-se com o vinagre, junta-se o tomate cortado aos bocadinhos e deixa-se ficar nesta marinada mais meia hora.
Em seguida passam-se as postas de peixe por farinha e fritam-se em azeite. Escorrem-se. Retira-se o azeite do lume, junta-se a vinha-d´alhos (marinada) e leva-se novamente ao lume até levantar fervura. Côa-se e deita-se sobre as postas de espada.
Serve-se imediatamente com batatas cozidas com cebolas ou milho frito ou cozido.
Variante: A espada temperada como se disse pode ser cozida apenas em água. Na mesa é temperada com azeite e vinagre.
Na Madeira o peixe espada é designado no feminino: a «espada». Tem a pele preta, é pescado a grande profundidade e usa-se para os mais diversos fins culinários.
Caracteriza-se por o peixe-espada ser marinado com alhos,
louro, vinagre, vinho branco, sal, pimenta e tomate. Depois o peixe é passado
por farinha e é frito em azeite, na gordura da fritura coloca-se a marinada
para apurar. Acompanha com batatas cozidas e cebolas cozidas ou milho frito.
3 comentários:
Poderão facultar-me a receita do bolo de mel, madeirense, confeccionado com mel de cana? Creio que é típico da altura do Natal...e segundo a tradição, deve ser partido à mão...
E já agora as as malassadas com mel de cana :-)
Malassadas de São Miguel
Misture uma colher,de sopa, bem cheia de açúcar com 500g de farinha e uma pitada de sal; peneire esta mistura. Dissolva 15g de fermento de padeiro num pouco de agua morna e verta sobre a farinha. Envolva. junte-lhe 0,5dl de aguardente e um sumo de uma laranja grande. Adiciona agora 4 ovos, 1 a 1, amassando sempre. Continue a amassar ate homogeneizar e se for necessário, junte um pouco de leite. Tape com um pano e coloque num local quente. Deixe levedar durante 3horas. estique depois a massa e frite em óleo abundante. Escorra em papel de cozinha e passe as malassadas por açúcar e canela ou regue com mel de cana.
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